O Vaticano confirmou na manhã desta segunda-feira (21) a morte do Papa Francisco, aos 88 anos. O pontífice faleceu no Palácio Apostólico, após complicações de saúde que vinham sendo acompanhadas de perto nos últimos meses. Seu papado, iniciado em 2013, foi marcado por gestos de humildade, abertura ao diálogo e defesa dos mais vulneráveis.
Jorge Mario Bergoglio, o primeiro papa jesuíta e o primeiro das Américas, conquistou milhões de fiéis com sua postura simples e acessível. Durante mais de uma década à frente da Igreja Católica, Francisco enfrentou questões delicadas dentro e fora da instituição, como abusos sexuais, mudanças climáticas, imigração e desigualdade social.
O velório de Papa Francisco terá início nesta terça-feira (22), na Basílica de São Pedro, em Roma. O corpo será exposto ao público por três dias, seguindo o protocolo tradicional do Vaticano. Fiéis do mundo inteiro já começam a chegar à capital italiana para prestar as últimas homenagens.
O funeral está marcado para sexta-feira (25), também na Praça de São Pedro, e será presidido pelo Camerlengo, cardeal responsável pela transição entre papados. Chefes de Estado, líderes religiosos e representantes de diversas culturas devem comparecer à cerimônia, que será transmitida ao vivo para diversos países.
Com a morte de Francisco, a Sé Apostólica entra em período de Sede Vacante, até a realização do conclave que elegerá o novo papa. Até lá, o governo da Igreja ficará a cargo do Colégio de Cardeais.
A trajetória de Papa Francisco deixa um legado de compaixão, coragem e transformação. Um pastor que escolheu o nome do santo dos pobres para lembrar, todos os dias, qual era sua missão.