A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, na quarta-feira (23), o resultado da análise de 41 suplementos alimentares de creatina disponíveis no mercado brasileiro, fabricados por 29 empresas diferentes.
O objetivo da avaliação foi verificar a regularidade dos produtos em três aspectos principais:
• Teor de creatina;
• Adequação da rotulagem;
• Presença de matérias estranhas.
Apenas um produto foi aprovado em todos os testes:
A amostra do suplemento Creatine Monohydrate – 100% Pure, da marca Atlhetica Nutrition, fabricado pelo ADS Laboratório Nutricional Ltda., foi o único que obteve resultados satisfatórios em todos os ensaios realizados pela agência.
Rotulagem inadequada foi a principal falha:
Entre os 41 produtos analisados, 40 apresentaram algum tipo de erro na rotulagem. Apenas o produto da Atlhetica Nutrition estava 100% conforme as exigências da regulamentação de suplementos, que determina requisitos específicos para garantir a correta orientação ao consumidor.
Teor de creatina abaixo do ideal:
Embora a maioria dos produtos apresentasse níveis de creatina dentro dos parâmetros exigidos, uma das marcas teve resultado abaixo do valor previsto na regulamentação.
No entanto, o nome dessa marca ainda não foi divulgado, pois a amostra está em processo administrativo de apuração. Segundo a Anvisa, o teor de creatina não pode variar mais de 20% em relação ao valor declarado no rótulo e deve atender ao valor de referência de 3.000 mg.
Matérias estranhas:
Em relação à presença de matérias estranhas nos suplementos, todas as amostras foram aprovadas — nenhum produto apresentou contaminações desse tipo.
Setor mostra melhora:
A Anvisa afirmou que os resultados mostram uma evolução em comparação às análises realizadas entre 2022 e 2024, sugerindo que o setor produtivo está se autorregulando e ajustando seus processos com base nas fiscalizações anteriores.
Marcas analisadas:

