O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, enviou ofício ao STF pedindo reforço no monitoramento do ex-presidente Jair Bolsonaro, alegando “risco de fuga” para a embaixada dos EUA em Brasília. O procurador-geral Paulo Gonet apoiou que a PF mantenha equipes em prontidão, mas sem medidas invasivas. O ministro Alexandre de Moraes deu prazo até quarta-feira (26) para a PGR se manifestar antes de decidir sobre novas restrições.
A defesa de Bolsonaro nega qualquer descumprimento das cautelares, lembrando que o ex-presidente não possui condenações por corrupção.
Já Lindbergh, que tenta posar de guardião da legalidade, tem o histórico manchado: foi condenado por improbidade administrativa quando prefeito de Nova Iguaçu (RJ) e, segundo delações da Odebrecht, recebeu R$ 4,5 milhões em caixa 2 nas campanhas de 2008 e 2010, identificado nos registros da empreiteira como “Lindinho” e “Feio”.
Ou seja, alguém sem moral alguma para exigir rigor contra Bolsonaro.




