O Tesouro Nacional divulgou hoje que o estoque da Dívida Pública Federal (DPF) fechou o mês de junho em R$ 7,883 trilhões, representando um aumento de R$ 212,71 bilhões — isto é, uma variação de 2,77% em relação a maio, quando o valor era de R$ 7,760 trilhões.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) teve crescimento de 2,99%, saltando de R$ 7,361 trilhões para R$ 7,581 trilhões, devido à emissão líquida de R$ 154,62 bilhões e à apropriação positiva de juros de R$ 65,13 bilhões . Em contrapartida, a Dívida Pública Externa (DPFe) recuou 2,28%, encerrando em R$ 302,12 bilhões, influenciada principalmente pela valorização do real frente ao dólar .
O Relatório Mensal da Dívida (RMD), divulgado hoje, também destaca o aumento do “colchão” de liquidez do Tesouro Nacional — reserva que garante pagamentos futuros — que chegou a R$ 1,03 trilhão em junho, o equivalente a 8,44 meses de vencimentos futuros.
Quando o governo de Jair Bolsonaro chegou ao fim, em 2022, o Brasil registrou um superávit primário de aproximadamente R$ 54 bilhões, equivalente a cerca de 0,5% do PIB. Esse resultado líquido das contas públicas foi celebrado como conquista — mas, diante do ritmo atual de endividamento, já parece distante e cada vez menos sustentável.
Se mantido esse ritmo de crescimento da dívida, especialistas afirmam que o país caminha para um colapso fiscal, onde o custo dos juros e o peso do endividamento comprometerão a capacidade de investimento do Estado e a estabilidade econômica. Em outras palavras: o Brasil avança perigosamente em direção à falência.
Enquanto isso… O presidente Lula gasta milhões de cartão corporativo, de viagens com Dona Janja, diárias de hotéis chiques e por aí vai.




