O presidente Donald Trump deu o primeiro passo ao recuar das sanções da Lei Magnitsky impostas ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, e à sua esposa, Viviane Barci de Moraes. A decisão ocorre no contexto das discussões envolvendo o PL da Dosimetria e eventuais sanções relacionadas a empresas e cidadãos americanos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva solicitou diretamente a Donald Trump o encerramento das sanções contra Alexandre de Moraes e sua esposa durante a última conversa telefônica entre os dois, realizada no dia 2 de dezembro.
O advogado de Donald Trump no Brasil, Martin De Luca, afirmou em suas redes sociais que a medida representa o primeiro movimento do governo americano para a retomada das relações entre Brasil e Estados Unidos.
As sanções aplicadas a outros ministros também deverão ser retiradas e, nos próximos dias, Alexandre de Moraes e o presidente Lula devem adotar medidas em aceno positivo à decisão de Donald Trump.
Há quem pense que o presidente Donald Trump daria um recuo tão grande em troca de nada. Mas quem acompanha política internacional sabe que um gesto dessa magnitude dificilmente ocorre sem algum tipo de acordo prévio. Tudo indica que a decisão tenha sido tratada diretamente com o presidente do Brasil.
E uma coisa é certa: um recuo de Lula e de Alexandre de Moraes não fará qualquer diferença para o ego de ambos, até porque o presidente do Brasil já deixou claro que, quando se trata de negociar e ludibriar, ele afirma ter pós-graduação.





