Enquanto Flávio Bolsonaro e Nikolas ajudam famílias de policiais mortos em operação, Lula busca assistência financeira para familiares dos traficantes

Enquanto o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) arrecadaram mais de R$ 1 milhão em vaquinha online para auxiliar as famílias dos policiais mortos na megaoperação contra o Comando Vermelho, o governo Lula avalia criar um novo programa assistencial voltado a familiares de traficantes mortos durante confrontos com a polícia.

A iniciativa dos parlamentares, organizada nas redes sociais, ultrapassou rapidamente a meta inicial e recebeu doações de todo o país — um gesto de solidariedade às forças de segurança que arriscam a vida diariamente para proteger a população.

“Nosso compromisso é com quem dá a vida pelo Brasil, e não com quem destrói famílias e comunidades”, destacou Nikolas Ferreira ao anunciar o resultado da arrecadação.

Em contraste, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e membros de seu governo não fizeram nenhuma manifestação pública de apoio aos agentes de segurança que perderam a vida em combate. Pelo contrário, fontes do Planalto admitem que o governo analisa formas de “assistência social” para as famílias dos criminosos mortos — mais uma medida com perfil assistencialista, semelhante a tantas outras criadas nas últimas décadas.

Durante a Operação Contenção, 117 criminosos armados — entre eles traficantes e assassinos — foram mortos após enfrentamento direto com as forças policiais. Nenhuma nota oficial de solidariedade foi publicada pelo governo federal às famílias dos policiais mortos, gerando revolta entre as corporações e parte expressiva da população.

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