Enquanto Lula acusava Nikolas de favorecer o tráfico, governo impõe regra para reportar transações acima de R$ 5 mil (PF) e R$ 15 mil (PJ) à Receita federal

Enquanto Lula acusava o deputado Nikolas Ferreira de ligação com o tráfico, o governo implementava uma medida que amplia o monitoramento sobre a vida financeira dos brasileiros. A Instrução Normativa RFB nº 2.278/2025, publicada em 29 de agosto, obriga fintechs, carteiras digitais e instituições de pagamento a enviarem informações à Receita Federal nos mesmos moldes já exigidos dos bancos.

A obrigação será feita pela e-Financeira, que registra as movimentações mensais consolidadas de cada conta. Agora, qualquer pessoa física que movimente mais de R$ 5 mil por mês ou pessoa jurídica que ultrapasse R$ 15 mil terá os valores comunicados ao Fisco. Até 2024, os limites eram menores: R$ 2 mil para pessoas físicas e R$ 6 mil para jurídicas.

O governo afirma que a medida combate a lavagem de dinheiro, mas especialistas alertam que amplia o poder de vigilância do Estado. Para o cidadão comum não há novos tributos, mas toda movimentação acima desses limites passa a ser monitorada automaticamente. A norma entrou em vigor de imediato, justamente no momento em que Lula atacava um de seus principais adversários políticos.

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