Quando Fátima Bezerra pediu votos dizendo que, com Lula eleito, o RN seria “prioridade”, muita gente acreditou. A realidade hoje é amarga: o Estado está quebrado.
Não há dinheiro para fornecedores, nem para o décimo, nem para manter serviços básicos — mas para viagens internacionais da governadora e do vice sempre tem verba.
O RN chegou ao ponto de facções terem mais controle territorial do que o próprio governo, impondo regras onde o Estado simplesmente desapareceu.
A saúde virou vergonha nacional.
Os médicos da rede pública estão há OITO meses sem receber.
Como acham que um médico vive? Como paga aluguel, comida, contas?
Profissionais que estudam por décadas estão sendo humilhados por uma gestão que sequer paga o básico: o salário.
E, para piorar, o governo tenta obrigar judicialmente médicos a continuar trabalhando sem receber.
Fátima e seu vice aceitariam trabalhar oito meses sem salário?
Mesmo devendo meses de pagamentos, o Estado não toma atitude nenhuma. Quem tenta resolver é o CREMERN, que acionou a Justiça para exigir pagamento imediato e abrir uma mediação formal.
Enquanto isso, sobram recursos para diárias, viagens e cargos comissionados que moram no interior, mas aparecem uma vez por mês nas secretarias que estão em Natal.
Médico não trabalha por caridade. O MPRN e a Justiça já deveriam ter determinado o óbvio: paguem.
NOTA DO CREMERN
O CREMERN protocolou uma Reclamação Pré-Processual (RPP) na Justiça Federal após atrasos que chegam a oito meses nos repasses do Governo do Estado, inviabilizando o pagamento de médicos e empresas contratadas.
Segundo o presidente, Dr. Marcos Jácome:
“Uma crise dessa magnitude é inaceitável. Acionamos a Justiça pela urgência e gravidade da situação.”
A entidade pede:
1. Pagamento imediato de todos os valores em atraso;
2. Abertura de uma audiência de mediação judicial com governo, Ministério Público, secretarias e Sindicato dos Médicos para garantir continuidade dos serviços do SUS.
O CREMERN segue acompanhando também o caso dos débitos da Prefeitura de Natal com a COOPMED e permanece à disposição sempre que necessário.
Natal, 13 de novembro de 2025 — Diretoria do CREMERN.






