A Justiça do Rio Grande do Norte negou o pedido de cela isolada feito por Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, ex-jogador de basquete que ficou nacionalmente conhecido após agredir brutalmente a ex-namorada com mais de 60 socos no rosto dentro de um elevador, em Natal.
Mesmo com as imagens chocantes do espancamento circulando pelas redes sociais e causando indignação em todo o país, a defesa do agressor solicitou cela individual, alegando risco de represálias dentro do sistema prisional. O pedido, no entanto, foi rejeitado. A Secretaria de Administração Penitenciária informou que não há estrutura para esse tipo de privilégio e que Igor seguirá detido em cela coletiva com outros seis presos.
O caso gerou forte repercussão e revolta. Nas imagens registradas pelas câmeras do elevador, é possível ver Igor desferindo dezenas de socos contra a vítima, que não teve qualquer chance de defesa. A mulher só escapou com vida após conseguir fugir do agressor no saguão do prédio.
A decisão da Justiça em negar qualquer regalia ao agressor foi recebida como um mínimo de reparação diante da brutalidade cometida. No entanto, o episódio também reacende o alerta para a violência contra mulheres no Brasil e a necessidade de punições exemplares para impedir que casos como esse continuem se repetindo.
