Lindbergh Farias, deputado do PT, sugere fuzilamento para “traidores da pátria”

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) voltou a causar polêmica ao defender punições duras para quem considera “traidores da pátria”. Em discurso no plenário da Câmara, o petista citou o exemplo de estados norte-americanos, como Utah, onde o crime de alta traição pode ser punido com pena de morte por fuzilamento.

Segundo Lindbergh, esse seria o destino merecido de quem atenta contra a nação. “Apresentamos um projeto que prevê pena de 20 a 40 anos de prisão para crime de traição nacional. Alguns podem achar exagero, mas em vários lugares do mundo, inclusive nos EUA, em estados como Utah, o crime de traição à pátria é punido com fuzilamento. É assim que se trata traidor da pátria”, afirmou em plenário.

Nas redes sociais, o deputado reforçou sua posição. Pelo Instagram, publicou o vídeo do discurso e escreveu:

“CRIME DE ALTA TRAIÇÃO À PÁTRIA. Nosso projeto propõe pena de 40 anos de prisão. Nos EUA, que a extrema-direita idolatra, traição à Pátria pode ter até pena de morte. Essa turma não pode ficar impune por chantagear e ameaçar o nosso país!”.

Já pelo Twitter, Lindbergh direcionou suas críticas a Eduardo Bolsonaro e ao comentarista Paulo Figueiredo, a quem acusou de conspirar contra o Brasil em articulações internacionais.

“O golpe continuado segue a todo vapor. Paulo Figueiredo, TRAIDOR que conspira dos EUA com Eduardo Bolsonaro por sanções contra o Brasil, ameaça Hugo Motta e o Parlamento. É mais uma prova de que a extrema-direita não aceita as regras democráticas”, escreveu.

A fala do deputado do PT abre mais um capítulo de confronto político, levantando questionamentos sobre o uso de termos como “fuzilamento” em plena democracia, ao mesmo tempo em que ele próprio acusa seus adversários de atentar contra o regime democrático.

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