O apresentador Luciano Huck, mais uma vez, mostrou que vive em uma bolha distante da realidade do povo brasileiro. Ao comentar a megaoperação no Rio de Janeiro — que retirou das ruas mais de 100 criminosos armados, responsáveis por espalhar o terror e atacar a polícia — Huck resolveu lamentar a morte dos bandidos e se colocar como o porta-voz da comoção seletiva. Disse ele: “120 mães enterraram seus filhos.”
Mas quem chora pelas mães das vítimas? Pelas famílias destruídas pelos mesmos criminosos que Huck defende em tom melodramático? Onde está a solidariedade com a jovem Bárbara Elisa, de 28 anos, assassinada com um tiro na cabeça enquanto voltava do trabalho em um carro de aplicativo? Por que a dor das mães de trabalhadores honestos não comove essas celebridades protegidas por seguranças e carros blindados?
A fala de Huck expõe o abismo moral que separa parte da elite brasileira da realidade das periferias. É fácil julgar a ação da polícia quando se observa tudo de dentro de um helicóptero, cercado de seguranças, em um país onde o cidadão comum enfrenta o crime de peito aberto, sem proteção alguma.
O apresentador, que já tentou se aventurar na política, parece esquecer que a função do Estado é garantir segurança — e que quem desafia a polícia com fuzis e granadas não é “vítima”, mas parte ativa da violência que destrói vidas todos os dias.
Enquanto Huck faz discurso de compaixão seletiva em nome dos criminosos, milhares de brasileiros vivem trancados em casa, reféns de facções que controlam comunidades inteiras. O Brasil não precisa de mais celebridades que relativizam o crime — precisa de coragem, justiça e respeito aos verdadeiros inocentes: os que trabalham, pagam impostos e morrem sem manchete.
Parabéns a nossa Policia!!




