Lula provoca mais uma crise diplomática ao ingressar com ação contra Israel

O governo Lula acaba de abrir mais um conflito diplomático ao anunciar formalmente a entrada do Brasil como parte em uma ação no Tribunal Penal Internacional (TPI) que acusa Israel de cometer genocídio na Faixa de Gaza. A iniciativa foi revelada nesta terça-feira (23) durante coletiva do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida.

A decisão agrava ainda mais a crise com o governo israelense, após declarações anteriores de Lula que compararam Israel ao regime nazista — uma fala amplamente repudiada por lideranças internacionais e comunidades judaicas. Agora, ao apoiar juridicamente a acusação de genocídio, o governo brasileiro se alinha a regimes autoritários e movimentos extremistas que rejeitam a legitimidade do Estado de Israel.

Lula já havia deixado claro, em diversas ocasiões, seu posicionamento ao lado da Palestina. Inclusive, seu governo recebeu mensagens públicas de apoio do próprio Hamas, grupo terrorista que domina a Faixa de Gaza e é conhecido por práticas brutais, como o assassinato deliberado de civis, incluindo mulheres e crianças.

A hipocrisia salta aos olhos: enquanto o presidente se solidariza com o Hamas e acusa Israel de crimes, ignora que, durante o colapso no Rio Grande do Sul, foi justamente Israel quem enviou ajuda humanitária, equipamentos e especialistas em resgate. O mesmo Israel que agora é alvo de uma ação internacional articulada pelo próprio governo brasileiro.

Ao invés de adotar uma postura diplomática, de mediação e equilíbrio, o Brasil opta por um posicionamento ideológico radical, que afasta o país de seus principais aliados e compromete sua credibilidade internacional. A diplomacia que já foi respeitada pela sua neutralidade, hoje parece guiada por militância.

Resta ao povo brasileiro refletir: a quem realmente serve essa agenda externa do governo?

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