O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta segunda-feira, 1º de setembro de 2025, que os Estados Unidos posicionaram oito navios de guerra com 1.200 mísseis e um submarino no Caribe, todos voltados para intimidar Caracas. Segundo ele, trata-se de “uma ameaça extravagante, injustificável, imoral e absolutamente criminosa”.
Maduro declarou que seu país entrou em máxima preparação militar e prometeu resposta imediata em caso de ataque: “Se a Venezuela for agredida, passará imediatamente à luta armada em defesa do território, da história e do povo”.
Ainda assim, em tom irônico, ele disse que se os Estados Unidos realmente querem enfrentar o tráfico de drogas, está disposto a colaborar: “Se Trump quer lutar contra o narcotráfico, estamos prontos para ajudar”. A declaração foi vista como uma forma de desafiar o discurso oficial da Casa Branca, que justifica a mobilização militar como parte de uma operação antinarcóticos.
Fontes militares dos EUA afirmam que a missão inclui destróieres com mísseis guiados, um cruzador de mísseis, um navio de assalto anfíbio e um submarino nuclear, além de mais de 4 mil militares americanos deslocados para a região.
Maduro, por sua vez, acusa Washington de usar o combate ao narcotráfico apenas como pretexto para desestabilizar a Venezuela e promover uma mudança de regime.
