O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que os Estados Unidos anunciarão em breve medidas adicionais contra o Brasil. Segundo ele, o ministro do STF Alexandre de Moraes estaria conduzindo uma campanha de opressão judicial direcionada a empresas americanas que operam fora dos EUA:
“Este julgamento (de Bolsonaro) representa um exemplo adicional desse tipo cada vez mais comum de opressão judicial, que visa empresas americanas e até mesmo indivíduos atuando fora do território dos EUA”, disse a Fox.
Essa escalada ocorre depois de uma série de ações já adotadas por Washington em 2025:
• Sanção do Tesouro dos EUA contra Alexandre de Moraes com base na Lei Global Magnitsky (30 de julho), descrevendo-o como responsável por “campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias e processos politizados” — incluindo os contra Bolsonaro.
• Restrição e revogação de vistos para autoridades judiciais brasileiras e familiares (18 de julho e 13 de agosto), política anunciada por Rubio e já aplicada a diversos envolvidos.
• Nova política de vistos (28 de maio) voltada a funcionários estrangeiros que censurem americanos ou empresas dos EUA — um recado direto a autoridades que imponham ordens a plataformas e empresas americanas.
• Aumento de tarifas contra produtos brasileiros em julho, em paralelo às sanções individuais, com o governo brasileiro reagindo publicamente e dizendo que novas retaliações são “ilógicas”.
