O Ministério Público Federal (MPF) homologou, nesta segunda-feira (21), o arquivamento da investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no inquérito que apurava supostos crimes como falsidade ideológica eleitoral e uso indevido do cartão corporativo durante motociatas realizadas no período eleitoral de 2022.
A análise ocorreu em plenário da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, que validou o parecer do promotor eleitoral Paulo Binicheski. A homologação foi assinada pelo subprocurador-geral da República, Paulo Gustavo Gonet Branco Queiroz.
A denúncia havia sido feita por parlamentares da oposição, que tentaram criminalizar as motociatas e alegaram mau uso do cartão corporativo. À época, Bolsonaro era alvo de uma campanha de perseguição explícita, sofrendo inclusive proibições absurdas para realizar motociatas, mesmo sendo eventos públicos e populares. O promotor do caso concluiu que não houve crime. “O uso do cartão corporativo é autorizado pela legislação específica e estava de acordo”, afirmou Binicheski à CNN nesta terça-feira (22).
Apesar do parecer claro, a Justiça Eleitoral recusou o arquivamento e enviou o caso à Câmara de Revisão do MPF, que agora homologou a decisão. O processo retorna à Justiça apenas para ciência.
A decisão confirma o que sempre esteve evidente: Jair Bolsonaro agiu dentro da legalidade, com honestidade e zelo pelo dinheiro público. Mas mesmo assim, vem sendo alvo de perseguições, humilhações e um tratamento completamente injusto, que nada tem a ver com o verdadeiro sentido de Justiça.
Enquanto isso, bandidos que desviaram milhões de reais destinados a idosos e aposentados seguem impunes, protegidos por um sistema seletivo que escolhe a quem perseguir e a quem blindar. A parcialidade e o peso desigual da Justiça brasileira têm se tornado cada vez mais evidentes.
O cerco político, judicial e midiático contra Bolsonaro é escancarado. Trata-se de uma perseguição ideológica, disfarçada de legalismo, que atenta contra a democracia e a soberania popular.



