Presidentes do Senado e câmara estão praticamente rachados com Lula

O clima no entorno de Lula se deteriorou. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, ficou indignado após Lula desistir de indicar Rodrigo Pacheco ao STF e, de última hora, escolher seu aliado Jorge Messias. Lula já avisou que, mesmo que o Senado rejeite Messias, não pretende indicar Pacheco, pois não confia nele. Com isso, Pacheco acabou politicamente isolado: perdeu a possível indicação ao Supremo e também viu ruir seu projeto de disputar o governo de Minas Gerais.

Na Câmara, a situação também é tensa. Lula autorizou um ataque massivo de seus aliados contra o presidente da Casa, Hugo Motta, após ele indicar o deputado Derrite como relator do projeto que classifica facções criminosas como organizações terroristas — movimento que irritou o presidente.

A crise se agravou nesta segunda-feira (24), quando Hugo Motta rompeu publicamente com Lindbergh Farias, que reagiu chamando-o de “imaturo”. Lindbergh ainda insinuou que Motta age nos bastidores na surdina, dando a entender que seja um traidor.

Diante desse cenário, muitos avaliam que este seria o momento ideal para pautar a anistia.

Seguimos acompanhando e torcendo para que os presidentes da Câmara e do Senado deixem de agir como subordinados do governo e passem a atuar de forma independente.

Agora resta ver se as emendas parlamentares e os cargos serão suficientes para reacender o “amor” e reconstruir os laços políticos.

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