Putin anunciou que a Rússia testou mísseis a uma distância de milhares de quilômetros nesta terça-feira para simular uma resposta nuclear “maciça” a um primeiro ataque inimigo.
“Dadas as crescentes tensões geopolíticas e o surgimento de novas ameaças e riscos externos, é importante ter forças estratégicas modernas e constantemente prontas para uso”, disse o presidente Vladimir Putin ao anunciar o exercício.
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O exercício foi realizado em um momento crítico da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, após semanas de sinais russos para o Ocidente de que Moscou responderá se os Estados Unidos e seus aliados permitirem que Kiev dispare mísseis de longo alcance nas profundezas da Rússia.
Na segunda-feira, a Otan afirmou que a Coreia do Norte enviou tropas para o oeste da Rússia, algo que Moscou não negou.
Em comentários televisionados, o ministro da Defesa russo, Andrei Belousov, disse a Putin que o objetivo do exercício era praticar a realização de “um ataque nuclear maciço por forças ofensivas estratégicas em resposta a um ataque nuclear do inimigo”.
O exercício envolveu toda a “tríade” nuclear russa de mísseis lançados do solo, do mar e do ar.
Um míssil balístico intercontinental Yars foi lançado do cosmódromo de Plesetsk, no noroeste da Rússia, para Kamchatka, uma península no extremo leste. Mísseis balísticos Sineva e Bulava foram disparados de submarinos, e mísseis de cruzeiro foram lançados de aviões bombardeiros estratégicos, informou o Ministério da Defesa.