Uma auditoria realizada no Supremo Tribunal Federal (STF) identificou uma falha de mais de R$ 56 milhões nas contas da Corte. O levantamento revelou que cerca de R$ 50 milhões foram transferidos de forma antecipada à Unesco para a expansão do Museu do STF, mas o valor foi registrado de forma incorreta como despesa corrente em 2024.
De acordo com a revista Oeste, essa classificação gerou distorções nas demonstrações contábeis, já que o recurso deveria ter sido registrado como investimento patrimonial. Dessa forma, o ativo do tribunal acabou sendo subavaliado, o que comprometeu a transparência dos números oficiais.
A auditoria ainda apontou que outras falhas contribuíram para elevar o montante total a R$ 56 milhões em inconsistências, levantando questionamentos sobre a gestão dos recursos públicos dentro da mais alta Corte do país.




