O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) suspendeu, no dia 11 de agosto de 2025, a ampliação do modelo cívico-militar para até 721 escolas estaduais. Atualmente, apenas nove escolas de Minas adotam o formato. A decisão, tomada de forma monocrática, será analisada pelo plenário do TCE no dia 13 de agosto.
Apesar da suspensão, os números mostram que o modelo cívico-militar entrega resultados expressivos. Dados do Ministério da Educação apontam que essas escolas têm 77% menos evasão, 37% menos reprovação, 50% mais alunos na idade correta e desempenho no IDEB até 20% maior do que escolas tradicionais.
Estudos de estados como Goiás também comprovam melhorias no aprendizado e na disciplina, com redução da violência escolar e avanço em Português e Matemática. Além dos índices gerais, o modelo vem se destacando por conquistas individuais. Em 2024, Melissa Goelzer, ex-aluna do Colégio Militar de Brasília, foi a única estudante do Distrito Federal a conquistar nota mil na redação do ENEM — feito que reforça a eficácia da formação oferecida por essas instituições.
Enquanto o debate jurídico segue, fica o questionamento: faz sentido barrar a expansão de um modelo que já apresenta resultados concretos e que, comprovadamente, melhora a qualidade da educação pública?




