Transplantes no Brasil em risco por falta de combustível,  mas corrupta condenada no Peru tem voo garantido por lula

Enquanto pacientes aguardam por transplantes de órgãos no Brasil, a Força Aérea Brasileira (FAB) enfrenta falta de combustível para realizar essas missões vitais. O transporte aéreo rápido é muitas vezes a única chance de salvar vidas, mas tem sido ameaçado por cortes e escassez de recursos.

Mesmo com essa crise, um jato da FAB foi mobilizado sem restrições para buscar a ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, condenada a 15 anos por corrupção e lavagem de dinheiro no escândalo da Odebrecht. Ela recebeu asilo político do governo Lula, e o avião oficial foi usado para trazê-la com urgência de Lima a Brasília. Os custos da operação foram colocados sob sigilo por cinco anos.

A FAB tem papel essencial no transporte de órgãos, vacinas e pacientes em estado grave. São missões que envolvem vidas e urgência. Ainda assim, a prioridade tem sido o uso político da estrutura militar: ministros, deputados e até a primeira-dama Janja Lula da Silva já utilizaram aeronaves oficiais para compromissos pessoais ou não emergenciais, transformando um serviço público vital em transporte de privilégio.

A desigualdade no uso dos recursos públicos é gritante. Falta combustível para salvar vidas, mas não falta para proteger uma condenada estrangeira. O cidadão brasileiro, que financia tudo isso com impostos, continua em segundo plano.

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