O pedreiro de 36 anos suspeito de estuprar uma médica, de 28, no bairro Funcionários, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, ameaçou matar a vítima caso ela o denunciasse. Ele teria dito que já violentou outras mulheres e até matou algumas. A profissional da saúde procurou a polícia, que prendeu o homem em flagrante enquanto ele chegava em casa em Ribeirão das Neves, na região metropolitana.
A delegada Larissa Mascotte, responsável por conduzir os trabalhos investigativos, disse que o pedreiro fingiu estar preocupado com um possível vazamento de gás no apartamento da médica, para ir até o local.
“Ele havia se encontrado com a vítima momentos antes, pois ela tinha chegado de BH. Aos finais de semana, ela vai para outra cidade ficar com a família e retorna para a capital, pois trabalha e estuda por aqui. A médica nos disse que o homem tentou puxar assunto com ela no corredor do prédio, mas ela não rendeu. Porém, minutos depois, ele foi até o imóvel dela alegando ter sentido cheiro de gás vazando”, disse a delegada.
Após entrar no imóvel da médica, o pedreiro trancou a porta e começou a violentar a mulher. “Com o cadarço do tênis da vítima, ele a amarrou e jogou numa cama. Depois disso fez transações bancárias usando o aplicativo da vítima que totalizaram mais de R$ 4 mil. A médica foi ameaçada durante todo o tempo. O pedreiro, então, tirou a roupa dela e praticou atos libidinosos. Não houve conjunção carnal e ele acabou não tendo ereção, mas independentemente disso, o estupro está configurado”, detalhou a responsável pelas investigações.
Antes de deixar o apartamento, o homem procurou algo para colocar fogo no imóvel e ameaçou retornar. “O pedreiro procurou algo que pudesse colocar fogo, seja no imóvel ou na vítima, contudo nada encontrou. Ainda disse que iria matar a médica caso ela o denunciasse. Falou que não age sozinho e que já teria estuprado e matado outras mulheres”.
O Tempo